A vitalidade de um ancião, que aos 85 anos mantém a rotina de trabalhar na lavoura, arando a terra com uma junta de bois ganhou repercussão no início desta semana.

Estevão Ozinkoski, nascido em 20 de julho de 1939, reside em Reservado do Mauá, interior de Porto Mauá. Ele é um dos poucos homens nessa idade a praticar essa atividade.
A rotina diária em sua propriedade rural de 40 hectares de terra começa cedo: ele acorda por volta das 5 da manhã, toma seu chimarrão e depois o café. Após, sai para os afazeres diários, que lhe envolvem até o anoitecer.
Dormir cedo, tomar banho com água do poço – inclusive no inverno, são algumas das atividades de Estevão. A água gelada lhe dá vitalidade, segundo ele. Adepto ao chá, ele conta que a cada dia usa um tipo diferente, preparando e armazenando em uma garrafa, que vai consumindo durante o dia, inclusive no chimarrão.
Na sua rotina diária na propriedade rural dedica-se na criação de 45 suínos para o consumo próprio e venda, prepara a roça com arado e junta de bois, além de usar trator, capina com enxada, planta e colhe: soja, milho, trigo, batata-doce, mandioca, feijão, arroz, entre outros itens, além de cuidar da horta e do pomar.
A prática de usar a junta de bois para preparar a terra é antiga, e vem sendo esquecida gradativamente com o processo de mecanização.
Apesar da grande vitalidade, nem sempre foi assim: Estevão disse que já teve câncer de próstata, e que um amigo lhe deu uma muda de um chá e lhe ensinou como preparar, e que “em poucos dias estava curado”. A receita do chá ele costuma passar para outras pessoas. Na sua cidade, por cultivar chás medicinais, ele é conhecido como “o homem dos chás e o homem com saúde de ferro”.
Foto: Danilo Ozimkoski
Fonte: Notícias na Tela

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