O Brasil iniciou o
ano de 2025 com um recorde histórico na exportação de produtos de tabaco, alcançando
um total de US$ 442.376.777,00 em janeiro. Esse valor representa um crescimento
expressivo em relação ao mesmo período do ano passado, quando o setor
movimentou US$ 306.565.190,00. O resultado recorde é impulsionado pelas vendas
contratadas ainda em 2024, porém, embarcadas só neste início de ano. Os dados
são acompanhados pela Secretaria de Comércio Exterior (SECEX).
O principal
destaque foi a exportação de tabaco em folha, que somou US$ 419.758.710,00, um
aumento significativo em comparação aos US$ 290.245.231,00 registrados em
janeiro de 2024. Além disso, o tabaco manufaturado também apresentou
crescimento, atingindo US$ 13.467.757,00 contra os US$ 9.710.834,00 do ano
anterior.
Outro item que
impulsionou os números foi a exportação de talos de tabaco, que somou US$
6.662.781,00, mais que o dobro do volume registrado em 2024, quando atingiu US$
2.960.043,00. No entanto, o segmento de cigarros apresentou uma ligeira queda,
com exportações de US$ 2.487.529,00, abaixo dos US$ 3.649.082,00 registrados no
ano anterior.
O desempenho das
exportações de tabaco em janeiro de 2025 confirma a tendência de crescimento do
setor nos últimos anos. Desde 2021, os números mostram avanços consecutivos,
impulsionados principalmente pela demanda internacional e pela qualidade
reconhecida do tabaco brasileiro. O setor se destaca como um dos principais
responsáveis pela geração de divisas para o país.
ALTA
O setor do tabaco no Brasil apresentou um desempenho dentro do esperado em volume de exportações, mas ficou abaixo da previsão em divisas devido a problemas logísticos globais. Apesar dos desafios climáticos na safra 2023/24, como estiagem e enchentes no Rio Grande do Sul, o setor teve um aumento de 9,08% em receitas, abaixo da projeção de até 25%. Em 2024, o produto brasileiro foi exportado para 113 países: foram 455 mil toneladas que geraram divisas de US$ 2,977 bilhões. Na média histórica, o Brasil tem mantido um embarque anual de 500 mil toneladas e US$ 2 bilhões nos últimos dez anos.
Fonte e foto: Olá
Jornal