Foto: Divulgação/ Prefeitura de Encruzilhada do Sul/ Blog do Juares
Defesa Civil e órgãos de Segurança atuam desde a madrugada para auxiliar os atingidos pelo temporal
O município de Encruzilhada do Sul, no Vale do Rio Pardo, registrou estragos em função das fortes chuvas que atingiram o município na noite do último domingo (1º). As localidades do interior foram as mais afetadas.
Com a força dos ventos, árvores foram arrancadas, destelhando residências e provocando o bloqueio de estradas e rodovias. A RSC-471 precisou ser desobstruída pela Secretaria de Obras e o Corpo de Bombeiros devido à queda de árvores ao longo do trecho entre o Dom Marcos (localidade do Interior) e o trevo de acesso à cidade. Já a placa que sinaliza o Distrito Industrial, na avenida das Indústrias, foi arrancada, indo parar no meio da vegetação.
Cerca de 90% da zona urbana ficou sem energia elétrica e sem internet por vários horários. Até o momento, mais de 15 residências foram destelhadas, tanto na área urbana quanto na rural. As localidades mais afetadas incluem Ponta dos Vargas, Abranjo, Assentamento da Quinta e Moinho do Corvo.
Mais de 200 metros de lona já foram distribuídos para cobrir os imóveis danificados. A Defesa Civil está coletando laudos de engenharia e relatórios de assistência social para providenciar materiais e mão de obra necessários, seguindo os protocolos do Ministério do Desenvolvimento Regional e da Defesa Civil Nacional. “Queremos garantir aos encruzilhadenses um apoio ágil e organizado”, destaca o secretário de Administração e coordenador da Defesa Civil do município, Gilson Soares.
A prefeitura está avaliando se haverá necessidade de decretar de situação de emergência. Essa não é a primeira vez que Encruzilhada do Sul é afetada por um desastre climático no ano. Em setembro e em agosto, um temporal deixou um rastro de destruição, em especial nas comunidades do Interior. A cidade também foi fortemente afetada com o desastre climático que atingiu o Estado em maio. Na época, a prefeitura chegou a decretar situação de emergência no auge da catástrofe, com sete mil pessoas prejudicadas direta ou indiretamente. Moradores precisaram ser realocados em casas de parentes ou se utilizaram do aluguel social. Estradas e acessos foram destruídos e aulas precisaram ser suspensas.
Fonte: Blog do Juares