Fotos: Ricardo Giusti
Corpo de
mulher é encontrado carbonizado e com indícios de violência sexual no Parque da
Redenção.
Vítima
foi localizada por um casal que passava pelo local na manhã deste sábado, em
Porto Alegre.
O corpo
de uma mulher foi encontrado carbonizado no Parque da Redenção, em Porto
Alegre, na manhã deste sábado. A vítima estava sob árvores, em um local próximo
à Avenida João Pessoa, nas imediações do viaduto com a Avenida Loureiro da
Silva. A Polícia Civil e o Instituto Geral de Perícias (IGP) foram acionados
para investigar o caso, que está sendo tratado como suspeita de homicídio.
Conforme
informações preliminares, por volta das 9h, um casal que passeava com seu
cachorro pelo parque avistou o corpo parcialmente queimado e acionou a Brigada
Militar (BM).
A equipe
do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) foi deslocada ao
local, onde constatou que o corpo, de uma mulher ainda não identificada,
apresentava queimaduras principalmente na cabeça e nos membros inferiores.
De acordo
com o delegado Carlos Assis, que investiga o caso, a equipe de perícia
identificou que a vítima havia ingerido uma substância inflamável antes de ser
incendiada. “Conversei com a médica do Departamento Médico-Legal, e ela relatou
um cheiro muito forte de substância inflamável. Esse odor exalava de dentro do
corpo, e, ao abrir o corpo, eles constataram que a vítima ingeriu essa
substância, embora ainda não saibamos se é gasolina, querosene ou outro tipo”,
explicou em entrevista à Record RS.
A perícia
e a análise das câmeras de segurança na área são agora prioridades da
investigação. O corpo foi recolhido pelo Instituto Geral de Perícias (IGP) por
volta das 10h30min, após os peritos realizarem os exames iniciais na cena do
crime.
O
delegado Assis acrescentou ainda que não há sinais de perfuração por arma de
fogo, mas destacou que acredita tratar-se de um homicídio. “Como não
encontramos recipientes no local, acreditamos que não tenha sido uma ação
voluntária da vítima”, acrescentou. Além da investigação sobre a dinâmica do
crime, não está descartado que a vítima tenha sofrido violência sexual.
Fonte: Fonte: Correio do Povo/ Últimas Notícias do RS