Foto: Reprodução

Crime ocorreu há três anos e foi motivado por uma disputa entre facções criminosas


Um homem de 24 anos foi condenado a 24 anos de prisão pelo Tribunal do Júri em Camaquã, após ser acusado pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) de ter assassinado uma vítima com cerca de 15 tiros em 14 de agosto de 2021. O julgamento ocorreu na quinta-feira, 15 de agosto, na comarca do município, localizado na Região Sul do Estado.

O crime, ocorreu há três anos atrás, e foi motivado por uma disputa entre facções criminosas. A vítima, um homem de 31 anos, foi executada brutalmente por indivíduos que a esperavam quando ela chegava em casa. O homicídio foi considerado especialmente grave, com as qualificadoras de motivo torpe, uso de recurso que dificultou a defesa da vítima, e com o objetivo de assegurar vantagens relacionadas a outro crime.

Durante o julgamento, o promotor de Justiça Fernando Mello Müller enfatizou em plenário a crueldade com que os criminosos agiram, destacando que o assassinato foi parte de uma tentativa de estabelecer o controle do tráfico de drogas no bairro onde operavam. Müller afirmou: “Os criminosos agiram com extrema brutalidade e ceifaram a vida da vítima para obter o domínio do tráfico de drogas no bairro onde atuavam. Em junho de 2023, o primeiro réu foi julgado e condenado pelo Tribunal do Júri. Agora, os representantes da sociedade de Camaquã deram completude à resposta, para trazer alento aos familiares da vítima e afirmar que a população reprova e reprime a ação nefasta do tráfico de drogas.”

Fernando Mello Müller atuou pela primeira vez no Tribunal do Júri de Camaquã após sua recente promoção à Promotoria local. A cerimônia de posse ocorreu no dia 12 de agosto, reunindo autoridades de diversas entidades e órgãos das cinco cidades que compõem a comarca: Camaquã, Dom Feliciano, Chuvisca, Cristal e Arambaré.

Durante sua participação no julgamento, o promotor destacou que o Tribunal do Júri da comarca opera atualmente sob um regime de exceção, com a previsão de dezenas de julgamentos até o final do ano. Ele afirmou que o Ministério Público se dedicará integralmente em cada caso para garantir que as decisões sejam justas, atendendo às expectativas da sociedade na defesa da vida.

Fonte: Larissa Rodrigues/ Clic Camaquã 


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