Governador, presidente e ministros se reuniram na Unisinos para discutir reconstrução do Estado
Foto: Maurício Tonetto/Secom
O governador Eduardo Leite recebeu, na tarde desta quarta-feira (15/5), o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, em novo encontro para tratar dos efeitos das enchentes no Estado. A reunião, em São Leopoldo, contou com a presença de uma comitiva federal e incluiu o anúncio de novas medidas para atender a população do Rio Grande do Sul, além de uma visita ao abrigo da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos).
“Vamos precisar ajudar as pessoas a comprar os itens mais essenciais. Por meio do programa Volta por Cima, por exemplo, já está sendo creditado R$ 2,5 mil para cada família cadastrada, que poderá adquirir o que necessitar, sem definição de uso específico”, explicou. O governador afirmou que o apoio do governo federal ajudará a agilizar o atendimento.
No abrigo, o governador conversou com pessoas afetadas pelos eventos meteorológicos. Leite tem visitado diversos espaços instalados para identificar as necessidades mais urgentes.
Em sua fala, o governador fez uma homenagem ao médico Leandro Medice, que faleceu enquanto trabalhava na ajuda ao Estado, e a todos os voluntários e servidores que têm se dedicado a prestar auxílio durante a calamidade.
"Vamos precisar ajudar as pessoas a comprar os itens mais essenciais", pontuou Leite
Foto: Maurício Tonetto/Secom
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Os
anúncios feitos pelo governo federal incluem auxílio financeiro para os
atingidos pelas cheias. Dentre as medidas, estão o pagamento de parcela única
no valor de R$ 5,1 mil para todos que perderam itens em decorrência da
enchente.
Além
disso, também será adiantado o pagamento do Bolsa Família para 21 mil famílias,
bem como liberadas parcelas adicionais do seguro-desemprego para quem estava
recebendo o benefício.
“O
problema de uma cidade não é apenas dela: é do Estado, do governo federal, da
nação. O que estamos fazendo não é nenhum favor, pois é uma necessidade ajudar
todos”, disse Lula.
O
governo também anunciou a liberação da Caixa Econômica Federal para suspender
os pagamentos de parcelas de financiamentos imobiliários por até seis meses,
além da carência de 180 dias para novos contratos firmados. Ainda na área de
habitação, estão garantidas todas as casas do Minha Casa, Minha Vida 1 e 2 que
tenham sido prejudicadas.
Texto: Thales Moreira/Secom
Edição: Felipe Borges/Secom