Foto: Reprodução | Arquivo Pessoal
Mayla
Cardoso, uma mãe determinada de 31 anos, sonhava em abrir uma loja dedicada ao
cuidado feminino. Sua amiga, Barbara Moreira dos Santos, aos 24 anos,
compartilhava esse sonho, mas o plano foi brutalmente interrompido. Mayla,
conhecida como May, tornou-se a primeira vítima de feminicídio no Rio Grande do
Sul em 2024.
O crime
chocante aconteceu em Porto Alegre, na residência onde Mayla vivia com seus
três filhos. A tragédia foi testemunhada pelos pequenos, incluindo o filho mais
velho de 12 anos, que relatou os momentos de terror presenciados. Em meio a uma
discussão que saiu do controle, o ex-namorado da vítima, de 32 anos, atacou
Mayla diante das crianças, resultando em um desfecho trágico.
A
história de Mayla, uma vendedora de cosméticos cheia de vida, foi marcada por
um relacionamento tumultuado. Durante três anos, as brigas eram constantes, e
mesmo após o término, o ex-companheiro continuava a buscar uma reconciliação de
forma agressiva. Mayla buscava se libertar dessa relação abusiva, planejava
mudar-se, mas não teve a chance.
A
tragédia se torna mais alarmante ao saber que ameaças de violência já haviam
sido relatadas por parentes próximos do agressor, sem que medidas efetivas
fossem tomadas para proteger Mayla.
O relato
angustiante dessa história destaca a urgência de ações para combater a
violência doméstica. Alertas e denúncias podem ser feitos através de canais
específicos como o Disque 180 ou o contato direto com a Polícia Civil, que
disponibiliza números de WhatsApp e Telegram. O governo do Rio Grande do Sul
implementou a Delegacia Online da Mulher, uma ferramenta vital para denúncias
de violência de gênero, acessível 24 horas por dia.
O caso de Mayla Cardoso é um lembrete trágico de como a violência doméstica pode interromper sonhos e vidas. A conscientização e o apoio a vítimas dessas situações são cruciais para prevenir tragédias como essa. (Com informações de GZH)
Fonte:
Vinicius Machado/ Porto Alegre 24 Horas