Foto: Divulgação
Um sargento do Exército foi
encontrado morto dentro de um carro incendiado, na noite dessa última
sexta-feira (14), em Porto Alegre.
De acordo com a Polícia Civil, o
veículo foi abandonado na Estrada Francisca de Oliveira Vieira, próximo à
Avenida Edgar Pires de Castro, no Bairro Belém Novo, na zona sul da Capital. Um
amigo do sargento foi preso em flagrante por suspeita no crime.
O Corpo de Bombeiros foi
acionado para atender a ocorrência por volta de 21h. A vítima foi identificada
como Thalys Gonçalves Rocha, de 23 anos. Segundo a polícia, ele atuava no 8º
Regimento de Cavalaria Mecanizado.
De acordo com o delegado Vinicius
Seolin, da Delegacia de Homicídios de Porto Alegre, o suspeito foi preso em
casa e estava com as mãos queimadas. Ele não tem antecedentes criminais e não
teve o nome divulgado.
“Descobrimos que ele [sargento] tinha
uma namorada, em torno de uns seis meses. Conversamos com a namorada e havia um
ressentimento de um ex-namorado dela com o atual, o sargento, sobre o
relacionamento deles”.
Segundo a investigação, o sargento e
o suspeito eram amigos e frequentavam a mesma igreja. O suspeito havia namorado
a atual de Thalys por cerca de dois anos.
“Eles se desentenderam um tempo, por
conta desse relacionamento que ele [sargento] tinha, mas estavam tentando se
acertar agora, como amigos. O rapaz chamou o sargento do Exército pra fazer uma
oração. Eles eram amigos de igreja e oravam juntos. O sargento foi até esse
local, eles conversaram e o rapaz acabou tirando a vida do sargento”, explicou.
Não há informações sobre como o
sargento possa ter sido morto. O delegado acredita que ele tenha sido morto num
local e depois levado até essa estrada onde foi localizado. A polícia não
descarta a participação de outra pessoa no crime.
“A polícia não conseguiu ainda apurar a causa exata da morte porque o corpo estava bem queimado, com pouco vestígio. Se foi morto com disparo de arma de fogo, paulada, ou se estava vivo ou morto enquanto o carro pegava fogo. A perícia que vai apurar”, disse o delegado.
Fonte: Camaquã Notícias