As propriedades rurais no Rio Grande do Sul vêm enfrentando períodos de seca e

estiagem, que trazem prejuízos, não só econômicos, mas também socioambientais.

Neste ano, até o mês de março, 379 dos 497 municípios gaúchos estavam sob

Decreto de Situação de Emergência, segundo dados da Defesa Civil.

Frente a essa situação, uma das principais estratégias de enfrentamento à escassez

hídrica consiste na reserva e armazenagem de água nas propriedades, seja para

dessedentação animal, irrigação ou produção agropecuária em geral. O

dimensionamento e a construção de microaçudes, através de projetos elaborados

pela Emater/RS-Ascar e com recursos do Governo do Estado, vêm auxiliando nesse

enfrentamento à escassez de chuvas em diversas propriedades do Estado. Um

exemplo são os microaçudes construídos em 2018 no município de Cristal, que

estão sendo utilizados para irrigação de lavouras de pepino, milho e fumo, bem

como para os animais.

De 2018 até hoje, outros microaçudes foram construídos no município com suporte

técnico da Emater/RS-Ascar e parceria com a Prefeitura, sem custos para o

agricultor. Além dos microaçudes, está iniciando a construção de reservatórios,

cujos projetos foram encaminhados através do Programa Avançar, do Governo do

Estado.

A elaboração de projetos pela Emater/RS-Ascar, com orientação e

acompanhamento técnico, como de construção de reservatórios, envolvem uma

adequada proporção entre volume de terra escavada, material para o aterro e

volume de água armazenada, bem como correta escolha do local, tipo de material

disponível, orientação na decapagem do terreno, impermeabilização e demais

questões técnica que auxiliam no melhor resultado, evitando açudes com infiltração,

baixo volume de armazenamento, aterros desnivelados e com desmoronamento,

entre outros problemas, que acabam gerando danos econômicos e ambientais.

“A partir dessas orientações, esperamos um aumento progressivo na capacidade de

armazenamento de água nas propriedades rurais gaúchas”, avalia a extensionista

Ana Paula Jeske, ao citar, como vantagens, maior tranquilidade ao agricultor no

manejo das suas atividades agropecuárias nos períodos em que o regime hídrico é

insuficiente para irrigação natural, garantindo assim água em quantidade e

qualidade para os animais.

 

Assessoria de Imprensa da Emater/RS-Ascar - Regional Porto Alegre

Jornalista Adriane Bertoglio Rodrigues

Estagiária Rayane Gonçalves

(51) 99918-6934

www.facebook.com/EmaterRS

https://twitter.com/EmaterRS

www.youtube.com/EmaterRS

Instagram: @EmaterRS

tv.emater.tche.br

 


Deixe seu Comentário