Foto: Ronaldo Bernardi / Agência RBS

Um homem que era considerado desaparecido após a passagem de ciclone por Caraá, no Litoral Norte, foi encontrado por volta do meio-dia desta segunda-feira (19). Sérgio Freitas Vale Souza Gomes estava na casa de familiares na localidade de Alto Caraá desde sexta-feira e foi encontrado com ajuda do helicóptero.

Segundo a Defesa Civil, ele está bem, mas estava incomunicável e por isso foi tratado como desaparecido.

As equipes seguem procurando outras duas pessoas. As buscas chegaram ao quarto dia, reforçadas por voluntários e cães farejadores. Com o tempo seco e nível da água mais baixo, o trabalho se concentra nas margens dos rios.

Uma das equipes percorre o Rio dos Sinos, em busca de um homem que mora à margem e teve a casa arrastada. As equipes usam como ponto de partida a casa e seguem o curso da água.

A localidade do Rio dos Sinos é uma das mais afetadas. Nesta manhã, o posto de saúde estava tomado pelo lodo. Materiais e medicamentos foram perdidos.

 

Grupo de trilheiros ajudou na distribuição de mantimentos

No domingo, o grupo de trilheiros Guampa dos Matos, formado na região metropolitana de Porto Alegre, se envolveu, voluntariamente, nas buscas por desaparecidos e no apoio aos atingidos. Com motos e jipes, os voluntários conseguiram chegar a locais que acabaram isolados pela queda de pontes.

Ben-Hur Iglesias, um dos integrantes do grupo, relata que quando os trilheiros chegaram à localidade de Pedra Branca, onde focaram as ações, eles encontraram bombeiros que foram ao local de helicóptero e buscavam por uma senhora desaparecida, mas não conseguiam se locomover de casa em casa, por causa dos bloqueios de vias. Com a ajuda das motos, a mulher foi encontrada na residência dela, que havia sido invadida pela água.

O grupo de trilheiros também arrecadou alimentos, colchões e roupas e levou a famílias em locais inacessíveis com veículos comuns.

— Naquela parte ali da comunidade que a gente se empenhou, a gente conseguiu abastecer toda a comunidade, da Pedra Branca, com cesta básica, colchão, roupas, velas, bastante coisa — relata Ben-Hur Iglesias.

Fonte: GZH/ Observador Regional


Deixe seu Comentário