O Bolsa Família estabelece um benefício mínimo de R$ 600 por família

Foto: MDAS/Divulgação

Começará a ser pago nesta segunda-feira (19) o adicional de R$ 50 para gestantes e famílias com crianças e adolescentes de 7 a 18 anos beneficiárias do Bolsa Família.

O programa relançado pelo governo Lula no início de março, com um valor mínimo de R$ 600 por benefício, além do valor adicional de R$ 150 para cada criança de até 6 anos de idade na composição familiar.

De acordo com o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), com o adicional, o tíquete médio recebido por família atingirá o maior valor da história do programa, chegando a R$ 705,40.

Segundo o MDS, o Bolsa Família está atendendo atualmente 21,2 milhões de famílias. O orçamento do mês de junho do programa é de R$ 14,97 bilhões, o que também é um valor recorde de pagamento mensal.

“Os acréscimos garantem que 9,8 milhões de famílias recebam mais recursos neste mês do que em maio. Até então, o maior benefício médio já registrado era o do mês passado, quando os lares brasileiros receberam, em média, R$ 672,45. Com esse dinheiro, as famílias mais pobres compram alimentos, suprem outras necessidades, e o dinheiro circula na economia, principalmente nos lugares mais pobres, e impacta na economia local”, informou a pasta, em nota.

Os novos valores foram garantidos com a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Transição, no fim do ano passado, que estabeleceu que o atual governo terá R$ 145 bilhões além do teto de gastos, dos quais R$ 70 bilhões serão para custear o benefício social.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assinou na sexta-feira (16) o decreto 11.566, regulamentando a gestão e a administração dos pagamentos do conjunto de benefícios que constituem o Programa Bolsa Família.

Os benefícios do programa estão compostos por:

Benefício de Renda de Cidadania;
Benefício Complementar;
Benefício Primeira Infância;
Benefício Variável Familiar;
Benefício Extraordinário de Transição (em caráter temporário).

Segundo a Caixa Econômica Federal, são elegíveis para receber o auxílio as famílias inscritas no CadÚnico (Cadastro Único Para Programas Sociais do Governo Federal) e com renda familiar mensal por pessoa igual ou inferior a R$ 218.

Na segunda, receberão a parcela do Bolsa Família os beneficiários com NIS (Número de Inscrição Social) com final 1.

Essa é a última mudança prevista para o programa de transferência de renda, conforme o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias.

A Região Norte é a responsável pelo maior benefício médio de todo o país. São R$ 740,37 destinados a cada família contemplada pelo programa.

Em seguida, o Centro-Oeste tem o benefício médio de R$ 721,16, seguido pelo Sul com R$ 711,28. No Sudeste, as famílias atendidas recebem, em média, R$ 700,26, enquanto no Nordeste o valor é de R$ 696,76.

Fonte: Jornal O Sul


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