Chuva deixa mortos e feridos em Caraá, no RS — Foto: Maurício Tonetto/Palácio Piratini/Reuters

A Defesa Civil atualizou, na manhã deste domingo (18), o número de mortos e desaparecidos depois da passagem do ciclone extratropical pelo Rio Grande do Sul. Ao todo, 12 pessoas perderam a vida e cinco ainda estão sendo procuradas, todas em Caraá, no Litoral Norte.

O município de pouco mais de 8 mil habitantes é um dos locais mais afetados do Estado.  Pouco antes das 11h, foi localizado o corpo de um homem. No sábado (17), foi confirmado o primeiro óbito na cidade.

Outras cinco pessoas que estavam na contagem de desaparecidos no mesmo município foram localizadas com vida. Ainda seguem as buscas a cinco desaparecidos.

Após o ciclone extratropical, a Defesa Civil atendeu a 41 municípios gaúchos. Foram reportadas 3.713 pessoas desabrigadas e 697 desalojadas.

A chuva no Rio Grande do Sul foi tanta que superou a marca de cem milímetros em muitas áreas, aproximando-se e até superando a média histórica para junho. Em Maquiné, o prefeito afirmou que a cidade teve a maior cheia dos últimos 50 anos.

No sábado (17), os ministros da Integração e Desenvolvimento Regional, Waldez Goes, e da Secretaria de Comunicação Social da Presidência, Paulo Pimenta, estiveram no Estado para conferir os impactos do ciclone extratropical no Rio Grande do Sul.

A comitiva viajou por determinação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e foi recebida pelo governador Eduardo Leite (PSDB).

Fonte: Observador Regional 


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