(Foto: Tiago Delbrucke/Metsul)

De acordo com a Defesa Civil Estadual 323 municípios declararam situação de emergência


Uma comitiva de ministros do governo federal visitará, nesta quinta-feira (23), a cidade de Hulha Negra, na fronteira com o Uruguai. A região é uma das mais castigadas pela estiagem que afeta o Rio Grande do Sul pela terceira safra consecutiva.

 

A comitiva será composta pelos ministros do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, e da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Paulo Pimenta, além de Edgar Pretto, presidente da Conab

Em Hulha Negra, os prejuízos pela estiagem são calculados em R$ 40 milhões para cerca de 1,2 mil propriedades rurais. O município decretou situação de emergência em dezembro. O documento já foi homologado pelo governo do Estado e pela União. A burocracia que precisa ser vencida para garantir o auxílio aos municípios atingidos pela estiagem no Rio Grande do Sul eleva o tempo para colocar as ações em prática.

Governo do RS anunciou medidas de urgência


Na última semana, o governo do Estado realizou anúncio de ações de curto prazo, para fazer frente ao cenário atual, mas também de medidas para minimizar problemas estruturais no setor. Paralelamente, o governo federal liberou mais de R$ 3,8 milhões para 15 cidades. Entre elas, Jóia, que recebeu R$ 542,2 mil, e Santo Augusto, com R$ 467,7 mil.
Os movimentos governamentais, no entanto, ainda são insuficientes considerando o tamanho do problema. Os recursos serão utilizados para compra de cestas básicas, combustíveis de caminhões-pipa e reservatórios de água.

De acordo com a Defesa Civil Estadual, 323 municípios declararam situação de emergência. Entretanto, 296 cidades já publicaram decreto, sendo que 210 já tiveram o documento homologado pelo Estado e 187 tiveram a situação reconhecida pela União.

Fonte: Correio do Povo/ Portal Leouve/ Fábio Carnesella

 

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