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A mudança climática deve afetar a quantidade e a qualidade da produção

Entre os muitos desafios difíceis enfrentados pelos executivos de grãos está a avaliação dos impactos das mudanças climáticas. A manchete de um relatório especial da Fitch, publicado em junho, forneceu um forte lembrete das enormes apostas associadas às mudanças climáticas: “Os países em desenvolvimento são mais desafiados pela adaptação às mudanças climáticas”.

O foco do relatório estava nas “diferenças gritantes em todo o mundo em como os países experimentam e podem se adaptar aos riscos climáticos. As economias de mercado emergentes enfrentam consequências mais adversas do risco climático físico e maiores desafios para se adaptar a eles em comparação com suas contrapartes de economia avançada”.

De acordo com um relatório histórico emitido pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IIPC), restam aproximadamente nove anos para limitar a catástrofe das mudanças climáticas – com riscos significativamente agravados de seca, inundações, calor extremo e pobreza para centenas de milhões. Oito dos 35 países com maior risco de mudança climática já estão passando por extrema insegurança alimentar.

A mudança climática deve afetar a quantidade e a qualidade da produção, a reprodução, as taxas de crescimento e o aumento do estresse e mortes relacionadas à temperatura no gado, bem como a qualidade da alimentação e a disseminação de pragas, ruminantes e doenças zoonóticas. A disponibilidade de recursos hídricos para o gado diminuirá devido ao aumento do escoamento e à redução dos recursos hídricos subterrâneos. Globalmente, espera-se um declínio na pecuária de 7% a 10% com um aumento de 2°C, com perdas econômicas associadas entre US$ 9,7 bilhões e US$ 12,6 bilhões.

Fonte: Portal Agrolink/Leonardo Gottems

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