Imagem: Ilustrativa 

Homem de 34 anos é suspeito de aplicar golpes milionários em vítimas de Pelotas, Camaquã e outras cidades da região.

A Polícia Civil prendeu, na manhã desta quarta-feira (25), um homem de 34 anos acusado de aplicar golpes financeiros em dezenas de pessoas. O estelionatário fez vítimas em Camaquã e em diversas outras cidades da Zona Sul do Estado.

Os agentes da 1ª Delegacia de Polícia de Pelotas realizaram a prisão, após investigação conduzida pela delegada Walquiria Meder. Segundo a delegada, o suspeito atuava como consultor de investimentos e chegou a trabalhar vinculado a uma instituição bancária.

Nos últimos anos, porém, passou a atuar de forma autônoma, prometendo lucros muito acima dos praticados pelo mercado — estratégia usada para atrair vítimas em diferentes cidades da região.

As investigações apontam que, a partir de maio deste ano, o suspeito deixou de responder aos clientes, apagou suas redes sociais e abandonou a cidade. Assim, diante do desaparecimento e do não comparecimento às intimações da Polícia, a delegada representou pela prisão preventiva. A Justiça acatou o pedido, cumprido pelos agentes policiais.

Os agentes realizaram a prisão fora de Pelotas, e encaminharam o estelionatário ao Presídio local após os procedimentos de praxe. Somente no inquérito conduzido na 1ª DP, o prejuízo estimado ultrapassa R$ 1 milhão.

No entanto, ainda existem mais de vinte registros de ocorrência relacionados ao caso em cidades como Camaquã, Arroio Grande, Capão do Leão, Jaguarão, Cachoeira do Sul e em outras delegacias da própria cidade de Pelotas.

Novas vítimas do estelionatário A Polícia Civil orienta possíveis vítimas do golpe a registrarem boletim de ocorrência através da Delegacia Online ou pelo telefone 197. Assim, as investigações seguem em andamento para identificar novas vítimas e apurar a extensão total dos prejuízos.

A Polícia realizou a prisão preventiva do homem, acusado por estelionato. Desta forma, a Justiça ainda conduzirá o julgamento pelos crimes citados acima. Sendo assim, seu nome não foi divulgado pela Polícia Civil, respeitando a Lei de Abuso de Autoridade (Lei nº 13.869).

Fonte: Elias Bielaski/ Clic Camaquã