Os negócios internacionais com tabaco
registraram um aumento de 19% nos primeiros dois meses de 2025, alcançando um
total de US$ 590,4 milhões. Os dados são da Secretaria Federal de Comércio
Exterior e indicam um crescimento expressivo em comparação com o mesmo período
de 2024, quando o total foi de US$ 492,7 milhões.
O segmento de tabaco em folha foi o
principal responsável pelo crescimento, movimentando US$ 544,9 milhões em 2025,
contra US$ 458,2 milhões em 2024. O tabaco manufaturado também apresentou um
avanço expressivo, passando de US$ 18,06 milhões para US$ 26,3 milhões no mesmo
período. Os talos de tabaco registraram crescimento de aproximadamente 47%,
saindo de US$ 7,3 milhões para US$ 10,7 milhões.
Em contrapartida, a exportação de
cigarros teve uma leve queda, saindo de US$ 9,1 milhões em 2024 para US$ 8,4
milhões em 2025, o que representa uma retração de cerca de 7%.
Os principais destinos do tabaco
brasileiro no primeiro bimestre de 2025 foram China, que liderou com US$ 319,5
milhões e 32,8 mil toneladas adquiridos, seguida pela Bélgica, com US$ 42,4
milhões e 8,3 mil toneladas. Os Estados Unidos ocuparam a terceira posição,
importando US$ 33,2 milhões e 5 mil toneladas, enquanto os Emirados Árabes
Unidos compraram US$ 26,0 milhões em tabaco, totalizando 3,8 mil toneladas. A
Indonésia aparece em quinto lugar, com US$ 19,1 milhões e 2,7 mil toneladas
importados. Outros países que se destacaram foram Egito, Coreia do Sul,
Paraguai, Alemanha e Argentina, que juntos contribuíram significativamente para
o aumento das exportações brasileiras.
EVOLUÇÃO
Os números
apontam uma tendência de crescimento consistente na exportação de tabaco nos
últimos anos. Em 2023, o setor movimentou US$ 457,3 milhões, enquanto em 2022
foram US$ 386,3 milhões. Já em 2021, o valor foi de US$ 285,1 milhões,
demonstrando uma evolução expressiva em um período de quatro anos.
O crescimento reflete a demanda global
pelo produto e a competitividade da indústria brasileira, que tem se
consolidado como um dos principais exportadores de tabaco no mundo.
Especialistas do setor destacam que o desempenho positivo é resultado de uma
combinação de fatores, incluindo a qualidade do produto nacional, a eficiência
logística e a ampliação de mercados consumidores.
Foto: Divulgação/ Assessoria de Imprensa
SindiTabaco/ Olá Jornal