
Foto: Divulgação/ MPRS
As
penas aplicadas foram de 48, 46 e 36 anos de reclusão
Após um
plenário que se estendeu por mais de 18 horas, três acusados pelo Ministério
Público do Rio Grande do Sul (MPRS) foram condenados pelo Tribunal do Júri
de Camaquã,
na madrugada dessa sexta-feira (11), por dois homicídios consumados. As penas
aplicadas foram de 48, 46 e 36 anos de reclusão. As qualificadoras foram motivo
fútil e recurso que dificultou a defesa das vítimas.
Um dos
três réus que mataram integrantes de facção rival no ano
de 2022 também foi condenado pelo crime conexo de adulteração de sinal
identificador de veículo automotor, já que colocou placas falsas no carro
roubado que o grupo usou para cometer os homicídios.
Cerca de quatro meses após o
fato, os criminosos foram presos em flagrante com mais duas pessoas pela
prática de cinco tentativas de homicídio, também motivada pela disputa entre
grupos rivais envolvidos no tráfico de drogas. Os réus
já foram condenados também por essas tentativas de homicídio e responderam ao
processo dos homicídios consumados já no sistema prisional.
O promotor de Justiça Fernando
Mello Müller, que atuou em plenário, destacou que a “sociedade de Camaquã demonstrou
mais uma vez que não tolera o tráfico de drogas e todos as suas consequências
nefastas. Precisamos salvar as crianças e os jovens dos tentáculos da criminalidade".
Também atuou no júri o promotor de
Justiça Francisco Saldanha Lauenstein, que ressaltou: "mais uma vez a
justiça preponderou no plenário de Camaquã. Réus extremamente violentos e reincidentes
que destruíram a vida de duas famílias carentes, as quais agradeceram a atuação
laboriosa do MPRS".
Fonte:
Blog do Juares