Foto: Afubra/Divulgação
Objetivo da comissão é buscar uma equiparação das tabelas de preço e uma rentabilidade para o produtor
Na tarde
desta quinta-feira (25), as entidades representativas dos fumicultores
receberão empresas fumageiras para mais uma rodada de reuniões de negociação de
preço do tabaco para a safra 2023/2024. As reuniões, individuais, ocorrem em
formato híbrido.
Segundo o presidente da Associação dos
Fumicultores do Brasil (Afubra), Marcilio Drescher, os encontros só acontecem
com empresas que tem, concretamente, propostas de reajuste a oferecer. “Nas
últimas reuniões ficou definido que a reposição da variação do custo de
produção é obrigação de cada empresa integradora. E, também é necessário um
ganho real para os produtores. E é, a partir desse ganho real, que iremos nos
sentar para negociar”.
Com a JTI foi assinado protocolo no dia 15 de
janeiro com a reposição do custo de produção e um ganho real de 2,94% no
Virgínia e de 8,33% no Burley. “A JTI já vem com a tabela mais alta de
preços mínimos, pois vem reajustando com as variações dos custos de produção de
cada safra. Por isso, a representação assinou o protocolo com a empresa, com
esta porcentagem de ganho real”, destaca Marcilio.
O objetivo da comissão é buscar uma
equiparação das tabelas de preço e uma rentabilidade para o produtor. A
proposta da comissão é a variação do custo de produção de cada empresa mais 5
pontos percentuais.
A comissão representativa dos produtores de
tabaco é formada pela Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra) e pelas
Federações da Agricultura (Farsul, Faesc e Faep) e dos Trabalhadores Rurais
(Fetag, Fetaesc e Fetaep) do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná.
Fonte: Assessoria de Imprensa Afubra/ Portal Arauto