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O
Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS), por meio da Procuradoria da
Função Penal Originária (PFPO), cumpriu, na manhã desta quinta-feira, 28 de
setembro, mandados de busca e apreensão na sede da Prefeitura de Cachoeira do
Sul e das Secretarias Municipais de Administração e Fazenda, Interior e
Transportes, Meio Ambiente e Obras, bem como em residências de agentes
públicos, agentes privados e empresários investigados e seus respectivos
empreendimentos no município, onde foram arrecadados documentos e equipamentos
eletrônicos.
Também foram cumpridos mandados de afastamento das
funções, com proibição de frequentar as dependências do Poder Executivo local,
bem como de manter qualquer espécie de contato com os demais investigados e
suspeitos. Em relação aos empresários, foram cumpridos mandados de proibição de
exercer direta ou indiretamente qualquer espécie de atividade de natureza
econômica/financeira com o Poder Público e suspensão dos contratos firmados,
que estejam em andamento com o Município de Cachoeira do Sul.
As ordens foram expedidas pela Quarta Câmara
Criminal do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul.
Na operação Fandango, apura-se a ocorrência de
delitos licitatórios, corrupção ativa e passiva, concussão, bem como a prática
de crimes de responsabilidade. Constam como investigados agentes públicos,
privados e empresários envolvidos nas licitações e negociações suspeitas.
As investigações são conduzidas pela Procuradoria da
Função Penal Originária. Também participaram da operação promotores de Justiça
vinculados ao Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado
(Gaeco/MPRS), servidores e policiais adidos do MPRS, bem como integrantes da
Divisão de Combate à Corrupção e Lavagem de Dinheiro do Departamento Estadual
de Investigações Criminais da Polícia Civil.
Fonte:
Fatos 24 Horas