Através de uma carta, o estudante definiu a estratégia para incendiar a escola e tinha seis colegas e uma professora como alvos específicos

Santa Maria, na Região Central do Rio Grande do Sul. A tragédia foi impedida pela Polícia Civil, nessa quarta-feira (6), após denúncia de uma pessoa que teria encontrado o plano desenhado em uma folha de caderno próximo ao educandário, que fica no bairro Camobi, zona leste da cidade. A investigação do caso está sob responsabilidade do Delegado Antonio Firmino de Freitas Neto, titular da 4ª Delegacia de Polícia (DP) local. Segundo ele, a intenção do menor era atacar pelo menos seis colegas e uma professora e colocar fogo na instituição de ensino usando coquetel molotov e outros produtos inflamáveis. Parte do plano previa o uso de armas. O documento estava escrito em inglês e tinha como título "Operação Vingança". Porém, o meio da folha foi queimado parcialmente enquanto o papel estava dobrado. Assim que receberam a informação, os policiais civis foram até a escola. Com a ajuda da direção e professores, os agentes conseguiram identificar o suspeito. O estudante assumiu ser o mentor intelectual do plano. De acordo com a autoridade policial, o adolescente tramava o ataque há cerca de um mês porque estava com raiva dos colegas e professores. Na carta continha os materiais que seriam utilizados para execução do plano, como “arma (de qualquer tipo), cianeto (se conseguirmos a arma, não será necessário), isqueiro ou fósforo, uma garrafa, álcool e uma faca”. Um mapa da escola foi desenhado pelo adolescente, indicando o local das câmeras de segurança. A polícia também identificou os nomes dos alvos do ataque. A intenção do suspeito era colocar molotov em duas saídas do prédio. Os pais do estudante foram notificados sobre o ocorrido e o menor passará por acompanhamento psicológico. O inquérito do caso será remetido à Delegacia de Polícia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPPCA).

Fonte: Matheus Garcia/Blog Do Juares



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