Suspeito do crime está foragido. Imagens das câmeras de monitoramento do local registraram a ação

Um homem de 36 anos foi morto por um suposto chefe com golpes de arma branca após um desentendimento envolvendo intervalo de trabalho, na manhã dessa segunda-feira (6), em São Leopoldo, no Vale dos Sinos. O caso ocorreu por volta das 8h45, na empresa de revestimentos industriais Sulcomo, localizada na Avenida Getúlio Vargas, bairro São João Batista. 

O episódio está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) do município. De acordo com o delegado titular, André Serrão, a briga teria sido motivada porque a vítima saiu para tomar café fora da hora combinada. O principal suspeito do crime é um supervisor da empresa. O homem, de 54 anos, fugiu a pé do local e está sendo procurado pela polícia. As câmeras de monitoramento da fábrica flagraram toda a ação. 

A vítima foi identificada como Marcelo Camillo. O trabalhador foi atingido na região do peito por golpes de um instrumento semelhante à faca. O objeto foi encaminhado para atendimento no Hospital da Unimed de São Leopoldo, onde sofreu uma parada cardíaca e morreu. A arma utilizada no crime foi apreendida e recolhida para análise pericial no Instituto-Geral de Perícias (IGP).

Segundo a polícia, Camillo não tinha antecedentes criminais. No entanto, o suspeito da morte já tinha passagem por ameaça. O delegado Serrão destacou que o supervisor tinha vários conflitos com os demais funcionários e que ele e a vítima já haviam discutido em outra ocasião por conta do horário de intervalo para refeições. Todavia, o suspeito não teria apresentado comportamento agressivo dentro da empresa durante duas décadas de serviços prestados, disse a polícia. 

Por meio de nota, a empresa lamentou o ocorrido e decretou luto oficial de três dias. Destacou também que está prestando apoio aos familiares do funcionário que morreu. Contudo, negou que o crime tenha sido cometido por um supervisor e disse que desconhece o motivo do desentendimento, mas que irá colaborar com a investigação. Também afirmou que não restringe os trabalhadores quanto ao horário de refeições, porém salientou que os intervalos são estipulados previamente. 

Foto: Reprodução 

Fonte:Matheus Garcia/Blog do Juares 

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