POLÍCIA
21/05/2022 16H04
Segundo a Polícia Civil, os dois são acusados de
envolvimento na onda de assassinatos por conta da disputa entre facções rivais
ligadas ao tráfico de drogas no município e região
A Polícia Civil indiciou,
nesta sexta-feira (20), pai e filha por associação criminosa armada em Tapes. A
dupla é acusada de estar envolvida na onda de assassinatos envolvendo a disputa
pelo tráfico de drogas no município e região.
Após a investigação apurar
que os criminosos responsáveis pelos homicídios utilizavam falsos uniformes da
Polícia Civil durante a prática dos crimes, a Delegacia de Tapes abriu um
inquérito para identificar os membros da quadrilha. O trabalho foi conduzido
pelo delegado Luciano Meira Rodrigues.
Os agentes descobriram uma
empresa confeccionou ao menos 15 camisas e 15 máscaras da PCRS após uma mulher
ter feito as encomendas em pelo menos três ocasiões. Ela foi apontada como a
responsável por repassar o vestuário aos integrantes da facção. Segundo a
polícia, a suspeita é filha de outro investigado e realizava visitas em
presídio. O pai dela, por sua vez, é suspeito de auxiliar nos assassinos em
Tapes e região. Durante cumprimento de mandado de busca e apreensão, os
policiais encontraram vídeos em que ele aparece manuseando duas pistolas e
dezenas de munições. O sujeito também é alvo de outras investigações.
No decorrer da apuração,
os agentes ainda identificaram troca de mensagens entre outros criminosos dando
ordens aos comparsas de como executar os crimes. A orientação era que os
bandidos se vestissem como policiais para executar os rivais, afirmou a
polícia.
O inquérito policial foi
remetido ao Ministério Público Estadual (MPRS). Os indiciados responderão em
liberdade. Os nomes deles são preservados pela Lei de Abuso de Autoridade. O
crime de associação criminosa armada é considerado hediondo e prevê
pena entre 3 e 6 anos de prisão.
O delegado
Luciano destacou que a polícia deu atenção especial ao caso para proteger
a integridade física dos agentes civis. De acordo com Meira, os policiais estão
expostos a um risco ainda maior ao participarem de operações, já que várias
quadrilhas estão usando falsos uniformes da PCRS para praticarem crimes em todo
o Estado.
Foto: Divulgação / Polícia
Civil
Fonte:Matheus Garcia/Blog Do Juares
Após a investigação apurar que os criminosos responsáveis pelos homicídios utilizavam falsos uniformes da Polícia Civil durante a prática dos crimes, a Delegacia de Tapes abriu um inquérito para identificar os membros da quadrilha. O trabalho foi conduzido pelo delegado Luciano Meira Rodrigues.
Os agentes descobriram uma empresa confeccionou ao menos 15 camisas e 15 máscaras da PCRS após uma mulher ter feito as encomendas em pelo menos três ocasiões. Ela foi apontada como a responsável por repassar o vestuário aos integrantes da facção. Segundo a polícia, a suspeita é filha de outro investigado e realizava visitas em presídio. O pai dela, por sua vez, é suspeito de auxiliar nos assassinos em Tapes e região. Durante cumprimento de mandado de busca e apreensão, os policiais encontraram vídeos em que ele aparece manuseando duas pistolas e dezenas de munições. O sujeito também é alvo de outras investigações.
No decorrer da apuração, os agentes ainda identificaram troca de mensagens entre outros criminosos dando ordens aos comparsas de como executar os crimes. A orientação era que os bandidos se vestissem como policiais para executar os rivais, afirmou a polícia.
O inquérito policial foi remetido ao Ministério Público Estadual (MPRS). Os indiciados responderão em liberdade. Os nomes deles são preservados pela Lei de Abuso de Autoridade. O crime de associação criminosa armada é considerado hediondo e prevê pena entre 3 e 6 anos de prisão.
O delegado Luciano destacou que a polícia deu atenção especial ao caso para proteger a integridade física dos agentes civis. De acordo com Meira, os policiais estão expostos a um risco ainda maior ao participarem de operações, já que várias quadrilhas estão usando falsos uniformes da PCRS para praticarem crimes em todo o Estado.
Foto: Divulgação / Polícia Civil