Em uma das ocorrências, a vítima foi espancada até a morte. Na outra, a mulher foi encontrada sem vida junto do agressor, que cometeu suicídio:

Dois feminicídios foram registrados nesse fim de semana no Rio Grande do Sul. Em uma das ocorrências, a vítima foi espancada até a morte. Na outra, a mulher foi encontrada sem vida junto do agressor, que cometeu suicídio.

O primeiro caso ocorreu em Serafina Corrêa, na Serra Gaúcha. Marcia Fernanda Ferretti, de 41 anos, foi agredida com socos e pauladas pelo companheiro, de 55, na manhã desse domingo (1º). A identidade do homem não foi divulgada. A Brigada Militar foi acionada, por volta das 10 horas, e encontrou a vítima agonizando dentro da casa onde morava, na Linha Rio Grande/Capela Santo Antônio, zona rural do município. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) chegou ao local minutos depois e constatou a morte da mulher. Márcia não havia realizado queixa na polícia por violência doméstica contra o atual companheiro. Mas a polícia divulgou que ela já teria sido vítima de agressões no passado, em outros relacionamentos. 

Segundo caso

Uma mulher de 40 anos foi morta a facadas na madrugada desse domingo (1º) em Candelária, no Vale do Rio Pardo. Daiana da Silva foi encontrada por uma equipe da Brigada Militar, já sem vida, dentro da residência onde vivia com o companheiro, de 44 anos, no bairro Rincão Comprido. O homem é acusado de ser o autor do crime. Pouco depois, ele cometeu suicídio. O corpo de Sérgio de Fraga foi encontrado no acesso à residência, com sinais de enforcamento. 

O homem confessou o crime a um familiar antes de tirar a própria vida. Segundo a investigação, o casal teria discutido na madrugada. A BM foi acionada e se deslocou até o endereço. A faca utilizada no crime foi localizada e apreendida. O caso está sendo investigado pela delegada Alessandra Xavier, responsável pela Delegacia de Polícia de Candelária. Nenhum registro de violência doméstica por parte de Daiana contra Sérgio foi identificado pela investigação. As autoridades informaram que o acusado deixou uma carta de despedida pedindo perdão aos pais. Familiares informaram para a polícia que o homem estava em tratamento contra depressão. 

Daiana era agente comunitária de saúde da Prefeitura de Candelária e também mantinha um salão de beleza na casa onde foi morta. Ela deixa um filho de outro relacionamento. 

FONTE:BLOG DO JUARES


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