O órgão emitiu nota oficial afirmando respeitar a decisão do júri, mas que não interpreta como justiça em razão "da brutalidade macabra aplicada na ocasião dos fatos"O Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) entrou com recurso pedindo a anulação do julgamento da mulher que foi absolvida após confessar ter dopado e matado o marido incinerado em Dom Feliciano. O Tribunal do Júri de Elizamar de Moura Alves, de 36 anos, ocorreu na última quarta-feira (27), no Fórum da Comarca de Camaquã. 
A agricultora foi inocentada das acusações de homicídio duplamente qualificado, ocultação de cadáver e falsidade ideológica. Em nota oficial, emitida nessa quinta-feira (28), o MPRS alegou que "respeita a decisão dos jurados, mas considera o veredicto manifestamente contrário à prova dos autos.” O órgão também defendeu que a decisão do júri "manifesta preocupação com o precedente da brutalidade macabra aplicada na ocasião dos fatos, além da descrença na legalidade, o que não pode ser considerado aceitável ou interpretado como justiça no atual estado de direito".A audiência foi presidida pelo juiz Daniel de Souza Fleury e encerrou na noite. Pela acusação estava o promotor público Francisco Saldanha Lauenstein, enquanto a defesa foi composta pelo trio de advogados Marcos Antônio Hauser, Mikaela Schuch e Igor Roberto Freitas Garcia. Sete pessoas compuseram o quadro de jurados do Conselho de Sentença. Por cerca de 13 horas, foram ouvidas três testemunhas de acusação e três de defesa, entre elas, a filha do casal. A audiência foi presidida pelo juiz Daniel de Souza Fleury e encerrou na noite. Pela acusação estava o promotor público Francisco Saldanha Lauenstein, enquanto a defesa foi composta pelo trio de advogados Marcos Antônio Hauser, Mikaela Schuch e Igor Roberto Freitas Garcia. Sete pessoas compuseram o quadro de jurados do Conselho de Sentença. Por cerca de 13 horas, foram ouvidas três testemunhas de acusação e três de defesa, entre elas, a filha do casal. Houve ainda o interrogatório da ré, os debates orais, votação e leitura da sentença pelo juiz Fleury. Por quatro votos a três, os jurados decidiram pela absolvição. O MP fez uso do direito de recorrer da sentença
Ao longo da investigação, a Polícia Civil descobriu que a agricultora havia pesquisado na internet, um dia antes do crime, sobre como matar uma pessoa utilizando veneno. Elizamar e Erni estiveram juntos por cerca de 21 anos e tinham dois filhos - um jovem de 21 e uma adolescente de 17 anos. 
 Fonte: Blog do Juares


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